Mercado negro

O que é?
O mercado negro - ou mercado livre - abrange todas as transacções que se realizam sem pagar impostos ou taxas, portanto à margem da economia formal e oficial. É uma área da economia real onde melhor funcionam as regras da oferta e da procura que regulam o mercado: quando há procura ou falta sobe o preço, quanto há excedente ou concorrência desce o preço. No mercado livre não há monopólios nem cartéis. O mercado livre baseia-se no mercado tradicional e na troca, mesmo se a moeda de troca for o dinheiro. Aqui tudo tem o seu valor real. 

Defendemos a economia paralela como solução para atacar a crise actual.
Em tempo de crise e desemprego acentuado, defendemos a liberdade económica. Trabalhadores e produtores devem unir-se para encontrar alternativas de sobrevivência. A economia paralela é uma alternativa ao emprego precário e à falta de direitos dos trabalhadores. A economia paralela estimula o trabalho e a produção e reverte para a saúde da economia em geral. O dinheiro circulante acaba sempre por alimentar a economia oficial, mas é taxado menos vezes. Reivindicamos o direito a uma economia paralela e onde não tenhamos de pagar taxas sobre cada transacção.

O mercado negro é o offshore dos pobres. 
A economia paralela existe e sempre existiu. O mercado negro é clandestino, mas defendemos que é uma forma legítima de defesa em relação à exploração capitalista e dos intermediários. Aliás, o mesmo fazem os poderosos, banqueiros e políticos ao criarem os seus offshores livres de impostos e protegidos por lei. O mercado negro é livre e internacional. Os pobres também têm direito ao mercado negro. O mercado negro não é marca registada, não tem domínio na net, nem direitos de autor, está em toda a parte e não se vê.


Há que acautelar as inspecções oficiais.
Se não estiver inscrito como actividade e não possuir estabelecimento, não pode ser fiscalizado; é mera actividade doméstica e particular. Se a inspecção aparecer, responde-se que se está a fazer um favor ou voluntariado...

Como se proteger da ASAE:
  • Nas associações: é possível ter bares se forem reservados a sócios apenas.
  • Em espaços particulares: podem criar-se cozinhas comunitárias ou restaurantes domésticos.
  • Na internet: não revelar preços nem moradas; usar o telefone ou o email para fazer as transacções com confidencialidade.
  • Cuidado, porque o inspector pode disfarçar-se de cliente... 
  • Não use a palavra "vender", diga antes que pode "dispensar"...

ATENÇÃO: a ASAE também faz raids online:

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